Avançar para o conteúdo principal

Rita Matias: A escolha certa para um concelho adormecido


Há quem diga que a Rita Matias é “nova demais” para liderar um concelho como Sintra. Que devia esperar, ganhar mais experiência, manter-se no Parlamento e deixar o lugar para quem já tem experiência na política local. Mas a verdade é clara e simples: o que realmente incomoda não é a idade dela, é a coragem que tem para dizer o que muitos evitam.

Incomoda que uma jovem, com convicções firmes e voz própria, sem medo de enfrentar o politicamente correto, se levante contra o estado de abandono a que Sintra chegou. Incomoda que alguém olhe de frente para a realidade difícil do concelho e declare, sem rodeios, que Sintra precisa urgentemente de mudança. Uma mudança que passe por colocar os portugueses em primeiro lugar, valorizar quem trabalha e respeitar quem dedicou a vida a este país, garantindo condições dignas para todos, especialmente para os que querem continuar a construir o seu futuro aqui.

Sou jovem e venho de Cascais, mas sinto que a política que nos foi vendida durante anos só nos afastou das soluções reais. Foi a Rita que me fez acreditar que ainda existe espaço para a verdade na política. Ela não está aqui para agradar aos que estão confortáveis, nem para encher discursos com palavras vazias. Ela fala com a firmeza e a clareza que o nosso país e Sintra precisam. Aponta os problemas, assume prioridades claras e apresenta propostas que fazem sentido para quem vive e trabalha no concelho.

Não aceita que bairros inteiros fiquem entregues ao abandono enquanto se gastam recursos em políticas que pouco beneficiam os cidadãos. Não finge que está tudo bem quando os jovens não conseguem arrendar uma casa, quando os idosos são esquecidos ou quando os trabalhadores são forçados a sair para outros concelhos para garantir o seu sustento e segurança.

Claro que isto incomoda. Quem está habituado ao mesmo ritmo e aos mesmos interesses não gosta de mudanças. Mas a Rita representa exatamente isso: uma política de proximidade, sem concessões, baseada em valores como identidade, mérito e ordem. Uma política que coloca os portugueses no centro das decisões, sem medo das palavras difíceis que os outros evitam.

E como era de esperar, o jornalismo militante que domina muitos meios de comunicação faz o seu papel. Distorce, manipula e tenta pintar a Rita como uma caricatura. Mas isso só mostra o impacto que ela tem. O sistema não teme os fracos ou os conformados, teme quem tem determinação para mudar as coisas de verdade.

Para mim, a Rita Matias não é uma promessa. É uma certeza viva de que a juventude, quando guiada por valores sólidos e coragem, pode liderar e transformar o país. Não precisamos de mais políticos que fazem carreira à custa de frases vazias. Precisamos de quem realmente ame Portugal e trabalhe por ele. Gente como a Rita.

Mesmo sendo de Cascais, apoio a sua candidatura em Sintra sem hesitar. Porque esta luta não é apenas local, é de uma geração que recusa baixar a cabeça e de um país que precisa de reencontrar os seus princípios mais básicos: verdade, justiça e compromisso.

A Rita Matias é a coragem que Sintra precisa para voltar a acreditar em si mesma, uma chama que não se apaga, mesmo quando tudo parece perdido.


Gonçalo Martins 
Militante do Partido CHEGA 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Mariana Mortágua e Fernão de Magalhães. Qual o mais revolucionário?

Como dizia Miguel Cervantes: “Não existe maior loucura no mundo do que um homem entrar no desespero.”  Parece-me que a política portuguesa colocou Mariana Mortágua num estado de total desespero, e aceitar viajar duas semanas ao lado de Greta Thunberg é a maior prova de insanidade. “Navegar é preciso” Foi este o mote com que Mariana Mortágua finalizou o seu discurso. E, como habitual, os dogmas não faltaram... “The world is being saved by the Palestinian people.” Foi a frase que ficou. Não só pela demagogia, mas também pelo aproveitamento político. E com isso, gostava de questionar a grande navegadora Mariana Mortágua sobre o seguinte: Estamos a ser salvos de quê? Não vi nenhum palestiniano a apagar incêndios. Não vi nenhum palestiniano a defender o estado português. Mas se houve coisa que não vi, nem vejo, foi um povo livre em Gaza. Para Mariana Mortágua, esta viagem é um autêntico tiro nos pés, é a prova da hipocrisia, mas não acaba por aqui... Nas mesmas declarações disse o segui...

O “algoritmo P” e o caso Felca: a adultização nas redes sociais

  No dia 7 de agosto deste ano, o criador de conteúdos brasileiro Felipe Breassamin Pereira, mais conhecido como Felca, publicou um vídeo de 50 minutos no YouTube que chocou a Internet. Nele, denunciou a exploração de menores constante que acontece debaixo dos nossos narizes todos os dias nas redes sociais. A publicação, de carácter sensível e, no mínimo, angustiante, acumulou 49,5 milhões de visualizações em apenas três semanas. Apesar de tudo o que escrevo aqui, nada substituirá a visualização do vídeo, que pode ser encontrado no canal de YouTube do Felca e que recomendo a todos, especialmente aos pais e/ou aos responsáveis por menores. Grande parte dele gira em torno do caso específico de Hytalo Santos, um dos mais chocantes no momento, mas, infelizmente, não o único. Do grupo organizado por Hytalo fazem parte vários menores de idade, tanto rapazes como raparigas, que são constantemente gravados, expostos e publicados nas redes sociais nos mais variados contextos: desde menore...

Juventude que encara os partidos políticos como clubes de futebol

Os grupos de eleitores mais velhos têm desvalorizado a opinião jovem constantemente: ou porque não viveram o tempo da Troika já na vida adulta, ou porque simplesmente são “demasiado novos para perceberem de política”. A verdade é que, apesar de os jovens serem o futuro do país e a força que o conduzirá, uma parte deles prova, inconscientemente, não estar à altura do debate político. Infelizmente, uma quantidade significante da juventude tem formado cada vez mais a sua opinião política com base nas redes sociais em debates frequentemente reduzidos a “memes”, clipes de poucos segundos e estereótipos. Isto, mesmo que não pareça, tem consequências graves para a democracia. Este aumento crescente de “palas nos olhos” que impedem os eleitores de olharem para a periferia e os limitam a ver na mesma direção provoca a sua aderência, por vezes subtil, a discursos populistas e manipulados, que parecem defender a juventude, mas que, na verdade, só a ilude com frases fáceis, com o que querem ouvir ...