Ao analisar os dois últimos jogos do Futebol
Clube do Porto, vemos que a equipa mostra ter consistência além de mostrar que
é um dos candidatos à vitória do campeonato. No sábado os Dragões vão enfrentar
o Sporting Clube de Portugal e espera-se um grande jogo tendo em conta as
recentes prestações de ambas as equipas.
Com os Dragões em casa, os Galos cantam baixinho
Na segunda-feira, dia 18 de agosto, foi fechada a segunda jornada do campeonato com mais uma vitória do Futebol Clube do Porto frente ao Gil Vicente. O Porto abriu o marcador aos 20 minutos por via de Froholdt, um grande gesto técnico de cabeça a empurrar a bola para dentro da baliza depois de um canto batido por Gabri Veiga. A vantagem instalou-se precocemente, reflexo do que havia sucedido há precisamente uma semana frente ao Vitória, no entanto, o Gil não baixou as guardas e chegou a assustar o Porto uma data de vezes.
Notícia triste para a invicta, Samu lesiona-se ainda na primeira parte, sendo este substituído rapidamente de modo a evitar o agravamento da situação. Primeira parte marcada por um Porto com muitos ataques, mas sem grandes chances de golo para além do primeiro, e um Gil Vicente organizado a procurar as fragilidades azuis e brancas.
Na segunda parte assistimos a um panorama
distinto, o Porto entra praticamente a ampliar a marcador, com uma grande
jogada pela ala esquerda. Zaidu armou um cruzamento recuado finalizado por uma
antecipação de Pepê, que colocou a bola na rede com o seu pé esquerdo.
Afirma-se definitivamente o brasileiro como peça crucial no onze de Farioli.
Uma segunda parte mais reticente e com menos
chances de finalização, o Porto continuou a gerir de modo a obter uma vitória
relativamente confortável.
Destaque para Froholdt que foi o homem de jogo,
o tanque dinamarquês estava em todo o lado e estreia-se a marcar no campeonato.
Pepê novamente a obter uma belíssima prestação, também com direito a golo.
Bednarek mostrou também quem manda na defesa, continuando o seu legado como o
patrão da região, acrescentando muita experiência e maturidade. Mora joga pela
primeira vez nesta liga Betclic 2025 depois de saltar do banco para dentro das
quatro linhas aos 78 minutos. Conseguiu uma boa performance, mantendo a posse
com qualidade e apresentando detalhes da sua magia em determinadas situações,
resultantes de um quase golo ao seu estilo.
Menos bem esteve Gabri Veiga que ainda não
conseguiu demonstrar o seu potencial nesta equipa, perdendo várias vezes a
posse de bola, passes errados, receções falhadas e dribles não executados com
sucesso.
Em geral, nota positiva para mais um jogo do
Futebol clube do Porto que segue de cabeça erguida e sorriso no rosto nesta
caminhada.
Goleada servida sem piedade na casa do Dragão
À terceira jornada do campeonato o Futebol Clube do Porto volta a casa e soma 3 pontos com uma vitória tranquila. À imagem daquilo que havia acontecido nas duas jornadas anteriores, o Porto abre o marcador cedo com um grande trabalho de Froholdt a conduzir a bola pela direita e entregando um passe na área para a finalização de Borja Sainz, o primeiro golo do espanhol com a camisola azul e branca. Este golo obrigou e Casa Pia a abrir as suas linhas e subir gradualmente o bloco para correr atrás do prejuízo. Consequentemente os dragões exploraram mais a profundidade e tiveram mais chances de finalização.
Ao intervalo o placar já estava 3:0, com um
grande golo de William Gomes e uma recarga de Alberto Costa após um canto.
Os dragões ainda acabariam o jogo com mais um
golo de Borja Sainz fechando assim um Bis. Foi uma segunda parte menos
apelativa, com menos ataques, consequência de a ação do treinador italiano ter
substituído jogadores mais ofensivos em prol do clássico que se aproxima, com a
intenção de poupar jogadores que já apresentavam queixas físicas ou que estavam
amarelados.
As ideias da armada azul e branca estão mais que
esclarecidas e aquilo que se pode esperar para o confronto frente ao Sporting é
um Futebol Clube do Porto que o típico adepto portista aprecia. Uma equipa
muito agressiva, que pressiona alto, principalmente pelos seus extremos que têm
muita raça e capacidade física para suportar transições, extremos esses muito
abertos e que habitualmente partem para dentro com diagonais à procura do
cruzamento ou mesmo da baliza. Uma equipa que parte a jogar com calma desde a
sua defesa e que espera o momento certo para lançar a bola para a frente.
Varela é uma peça crucial nessa criação de jogo, um jogador reinventado com
grande qualidade de passe. Os dois médios da frente também desempenham uma
importância elevada neste sistema tático, com muitas aparições ofensivas, mas
que descem sempre para impossibilitar jogadas adversárias. A defesa muito
compacta com laterais que participam em ataques, mas que cumprem sempre o seu
papel defensivo e centrais muito atentos naquilo que é o controlo da
profundidade e de espaços vazios, o que se reflete nos 0 golos sofridos do
Porto nestes três jogos.
É de cabeça erguida que esta equipa se deslocará para Alvalade já no próximo sábado.
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